Uma das críticas mais comuns a cerca da sociedade de consumo é a que afirma se tratar de um tipo de sociedade que se "rendeu" frente às forças do sistema capitalista e que, por tanto, seus créditos e bases culturais estão submetidos às criações postas ao alcance do consumidor. E nesse sentido, os consumidores finais perderiam as características de indivíduos para passarem a ser considerados uma massa de consumidores que se pode influir através de técnicas de marketing, inclusive chegando à criação de "falsas necessidades" entre eles.
Hamilton Faria e Pedro Garcia em Arte e Sociedade: Arte e identidade cultural na construção de um mundo solidário, 2003 discorrem de forma suave sobre a importância da valorização da cultura na sociedade globalizada:
"Quando valores são produzidos para servir ao mercado global em todas suas formas, podemos estar correndo o risco de estar nos aproximando de um mundo sem cultura, pois a cultura, a nosso ver, é produzida através de uma criatividade e interação humanas multi-dimensionais. Seu objetivo não é uni-direcional (apenas para justificar o mercado), mas múltiplo, integrando nossas alegrias e sofrimentos, sonhos e falhas, nossas relações de trabalho, nossas artes, artesanatos, poesia e toda a sutileza de nosso dia-a-dia que tece a rica tapeçaria da vida."
Trecho do meu artigo: Resgate de manifestação cultural popular na visão do design social: O caso da Barquinha na comunidade de Bom Jesus dos Pobres. Pgs 05 e 06. Aos poucos, vou postando mais trechos.
Ahhh, pense nisso me me mande seu feedback.
bjinhos
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