terça-feira, 6 de março de 2012

Cine Feminista 2012


reINarte

Sessões diárias às 17h e 19h | Sala Alexandre Robatto | Entrada Franca


PROGRAMAÇÃO:

23/03- Sessão temática Vulva la Vida

Vulva la Vida, Vida Lá Vou Eu. Direção: Coletivo Vulva La Vida. Edição: Nivia Reis. Ano: 2011. Duração: 17 min.
“Vulva la Vida, Vida Lá Vou Eu” é um documentário que resgata a experiência da primeira edição do Vulva La Vida – um festival de contracultura feminista – que aconteceu em Salvador (BA), entre 19 e 23 de janeiro de 2011 e abarcou shows, oficinas, e debates voltados para a construção de valores e práticas anti-sexistas e o fortalecimento da solidariedade feminista. O documentário conta com falas de organizadoras e participantes do festival, que compartilham suas leituras sobre o evento, enfatizando desde o processo de construção desse festival, até avaliações sobre a repercussão do mesmo, que de forma autônoma e independente conseguiu atrair mulheres tanto da Bahia quanto de outros estados. Também são apresentadas imagens de atividades que ocorreram nesses intensos
cinco dias, incluindo trechos dos shows.

24/03- Sessão temática Riot Grrrl I

Girls Rock! De Arne Johnson e Shane King. EUA, 2007. 90min. Legendas em português.
“Girls Rock” é um documentário sobre o Rock ‘n’ Roll Camp For Girls, uma organização norte-americana que proporciona uma espécie de acampamento do rock para meninas de 8 a 18 anos. O filme registra o dia a dia de voluntárias e participantes durante o oficinas de guitarra, bateria e outros instrumentos.
No Rock ‘n’ Roll Camp, meninas na faixa etária de oito a 18 anos aprendem que “é 100% certo ser exatamente quem você é. ” As meninas têm uma semana para selecionar uma banda, um instrumento que elas podem nunca ter tocado antes, e escrever uma canção. Nesse meio tempo, elas são ensinados por garotas como Carrie Brownstein do Sleater-Kinney. No final da semana, todas as bandas realizam um show para mais de 700 pessoas.

25/03- Sessão temática Riot Grrrl II

 Don’t Need You. De Kerri Koch. EUA, 2005. 40min. Legendas em português.
“Don’t Need You” é um documentário que conta a história das origens do Riot Grrrl no cenário da música independente norte-americana da década de 1990, e como esse movimento feminista evoluiu para uma rede underground de educação revolucionário e auto-conhecimento através da música , da escrita, do ativismo e da comunidade favorável às mulheres (women-friendly). O filme proporciona ao público a oportunidade de conhecer figuras-chave ao desenvolvimento do Riot Grrrl e ver por si mesmo como essas mulheres mudaram a história da música e do feminismo pra sempre. O filme apresenta entrevistas individuais intercalados com raros materiais de arquivo, incluindo fanzines Riot Grrrl originais, folhetos e fotografias, bem como imagens raramente vistas de bandas pioneiras como Bikini Kill, Heavens to Betsy, e Bratmobile.

26/03- Sessão temática Riot Grrrl III

Ladyfilmine. De Giulia Vallicelli. ITA, 2010. 30min. Legendas em português.
Trata-se de um pequeno documentário experimental sobre o evento feminista Ladyfest Roma, que em 2010 completou 10 anos de festival de música independente, política e artes com foco em feminismo e política queer. Foram quatro dias em quatro diferentes espaços da contracultura, contada por quatro vozes femininas, de garotas que decidiram retomar um lugar para expressar-se. Em parte preto e branco super8, em parte de cor digital, o documentário Ladyfilmine mostra o Ladyfest Roma através de diferentes olhares.

27/03- Sessão temática Mulher e Mídia

Matando-nos Suavemente 4 – A imagem da mulher na propagandaEUA.Duração: 45min
A diretora e pesquisadora Jean Kilbourne analisa a forma como diversos anúncios produzem ideais distorcidos e destrutivos de feminilidade. Seu filme, estruturado por uma de suas palestras, organiza uma diversidade de comerciais gráficos e televisivos visando a exposição dos padrões nocivos de estereótipos de gênero. As análises são feitas com base em imagens e mensagens que, reproduzidas à exaustão, reforçam percepções irreais e prejudiciais sobre beleza, perfeição e sexualidade. Trata-se de uma atualização da pesquisa de Kilbourne (o filme encontra-se em sua quarta edição) e seu objetivo é incitar o pensamento crítico referente à cultura popular e sua relação com machismo, distúrbios alimentares e violência de gênero.

28/03 – Sessão temática Libertárias

Louise-Michel. De Benoît Delépine e Gustave de Kervern. FRA, 2008. Duração: 1:34h.
Esticando o absurdo até ao limite do bom gosto, o filme aproveita o nome da anarquista francesa Louise Michel (1830-1905) para lançar o mote de caos e loucura anárquica desta comédia negra sobre a injustiça de um mundo laboral dominado pelos interesses (masculinos) das grandes corporações.Na região da Picardia, em França, um grupo de trabalhadoras de uma fábrica, após um despedimento sem qualquer aviso, decidem juntar as magras indemnizações num total de 20.000 euros para um projeto em comum, onde terão maiores probabilidades de sucesso. Numa sessão de brainstorming, onde é descartada a ideia de abrir uma pizzaria ou fazer um calendário de nus, a analfabeta e associal Louise (Yolande Moreau) sugere que se contrate um assassino a soldo para matar o patrão. Sem hesitação, todas concordam com a ideia.

29/03- Sessão temática Interseccionalidades

For colored girls. De Tyler Perry. EUA, 2011.
O longa é baseado na peça teatral de 1975 intitulada For Colored Girls: Who Have Considered Suicide When the Rainbow is Enuf. De autoria da americana Ntozake Shange, a peça mostra diversos poemas de mulheres sem nome, unidas apenas pela sua cor, que falam sobre amor, abandono, aborto, estupro, violência doméstica e outros problemas.

Nos encontramos lá!

Fonte e mais informações: cinefeminista.wodpress.com

Alicinha

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